No dia 14 de fevereiro de 1996 os jornais brasileiros anunciavam os indicados da 68ª edição do Oscar. E para surpresa de muitos, após um hiato de 34 anos, um filme brasileiro estava entre os cinco finalistas na categoria de melhor filme estrangeiro: O Quatrilho. O enredo tinha como protagonistas dois casais de imigrantes italianos, vivendo no sul do Brasil. Mais de uma década havia se passado desde o lançamento do livro que deu origem ao longa. Naquele momento, o autor José Clemente Pozenato via com satisfação a história do seu romance de época extrapolar fronteiras ao participar da maior premiação do cinema mundial.

O UCSplay inicia hoje uma nova série denominada “Memórias” que tem como objetivo resgatar histórias inspiradoras de pessoas da comunidade que marcaram a evolução da região, nas mais diferentes áreas. O primeiro episódio traz José Clemente Pozenato. Nascido em São Francisco de Paula, veio a Caxias ainda adolescente para estudar no seminário. Tornou-se professor universitário, pesquisador e escritor. Participou da administração da Universidade de Caxias do Sul, coordenando programas importantes, além de ter ocupado o cargo de Secretário da Cultura do município. Mas foi graças ao romance o Quatrilho (que virou filme, foi gravado nas paisagens da serra gaúcha e concorreu ao Oscar), que sua figura tornou-se amplamente conhecida. Nesta entrevista, Pozenato traz relatos marcantes e curiosos sobre a sua trajetória.

O que você vai ver nesse vídeo:

  • O seminário e o início da vida literária
  • Como a vida de padre contribuiu para aprimorar o olhar de escritor
  • O que o levou a deixar o sacerdócio?
  • Vida acadêmica e formação
  • A inspiração para escrever o quatrilho
  • Lançamento do livro e repercussão
  • “O caso do martelo” e a visita à TV Globo
  • “O Quatrilho”: como o livro virou filme
  • Presença marcada durante as filmagens
  • Repercussão do filme e indicação ao Oscar
  • Secretaria da Cultura: estimula da leitura e Festa da Uva
  • Projetos desenvolvidos na UCS