Na década de 1980, o filósofo Lúcio Packter viajou para Europa e lá teve contato com uma terapia que usava a filosofia como base. Interessado por essa ideia, ele resolveu trazê-la para o Brasil e sistematizar a prática, que ficou conhecida como Filosofia Clínica. Distanciada de conceitos como normalidade e doença, a Filosofia Clínica utiliza-se de conhecimentos filosóficos de muitos séculos para proporcionar uma melhoria existencial ao paciente. Packter, que é fundador do instituto que forma profissionais nessa área, explica como funciona o método e esclarece que o procedimento a ser seguido pode ser completamente diferente para cada pessoa. Ele também se refere às críticas que a prática recebe até hoje.